domingo, 28 de fevereiro de 2010

Intercâmbio de energias mentais


A espiritualidade nos informa que estamos em constante intercâmbio de energias mentais de diversas naturezas, onde cada onda mental produz um teor vibratório específico, carregado com os elementos internos daquele que o emitiu: seus desejos, sentimentos e idéias.

Esses pensamentos podem serem balsamisantes ou venenosos, alegres ou tristes, salutares ou prejudiciais, altruístas ou egoístas, amorosos ou rancorosos, construtivos ou destrutivos, refletindo sempre o nosso estado espiritual.

A partir da nossa vida mental (nossas leituras, diálogos, idéias, objetivos, mentalizações, emoções, etc.), sintonizamos com outras mentes afins e passamos a nos alimentar com o mesmo tipo de plasma mental que conscientemente ou insconscientemente atraímos.

Estas ondas e formas mentais que gravitam em torno da nossa personalidade, formam uma atmosfera psíquica que respiramos e que nos acompanha constantemente, a qual chamamos de aura. A aura é nosso cartão de visita, por ela os espíritos enxergam a natureza dos nossos pensamentos e se sentem atraídos pela lei de afinidade e sintonia.

Quando temos um pensamento constante, persistente, criamos uma fixação mental ou monoideismo. Fica fácil para os espíritos perscrutarem a nossa alma e identificarem os nosso vícios e tendências que ficam cristalizadas em nossas mentes através da fixação mental. Identificando os nossos pontos fracos, os nossos irmãos obsessores passam a nos assediar, estimulando as nossas fraquezas.

Estas ondas mentais que gravitam em torno do nosso psiquismo, acaba atingindo as nossas células, gerando lesões estruturais e funcionais conforme o teor, intensidade e freqüência destes pensamentos.

Estas lesões celulares, determinam diversas patologias, conforme o órgão afetado, acompanhado do desajuste emocional e espiritual subjacente.

Encontramos lesões encefálicas com sintomas psíquicos, cardiopatias diversas, infecções respiratórias, doenças auto-imunes, distúrbio ciculatório, desequilíbrio hormonal, diversos tipos de câncer, entre muitas outras doenças, que nada mais são que reflexos da constante ação deletéria dos espíritos vinculados à nossas mentes e ao nosso organismo físico.

Em alguns casos, encontramos o obsidiado vinculado vigorosamente ao seu passado pelos sentimentos de culpa, remorso e medo, a se manifestarem por complexos de inferioridade, favorecendo a instalação do processo obsessivo. Personalidades frágeis, acabam aceitando as "cobranças" feitas pelos espírtitos obsessores. Certos desequilíbrios afetivos e emocionais, acabam evoluindo para quadros mais severos de neuroses ou psicoses pela influenciação obsessiva.

A obsessão é uma síndrome que envolve as questões emocionais e físicas.

No livro de André Luiz, Missionários da Luz, o instrutor Alexandre afirma: "- Assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual pode absorver elementos de degradação que lhe corroem os centros de força, com reflexos sobre as células materiais.

Dr. Gilson Luis Roberto
(gilson@amergs.com.br)
http://www.amergs.com.br/artigos/index.php?a=2

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Refutando os exegetas dogmáticos


Os profitentes espíritas, possuidores da fé raciocinada, utilizam a razão e o bom senso na análise e discussão de seus argumentos, em oposição aos que aceitam servilmente conceitos religiosos dogmáticos.

A Doutrina Espírita respeita todas as crenças religiosas, reconhecendo que cada criatura se encontra em determinada faixa evolutiva espiritual. Contudo, como iluminador das consciências, o Espiritismo não pode ficar alheio ao exame das asseverações religiosas dogmáticas, com suas apresentações confusas, pueris e desatualizadas, as quais são responsáveis, em grande proporção, pelo crescimento do materialismo, no mundo.

Ainda hoje não se ensina a criação do mundo em seis dias? Além disso, no sétimo dia, o criador antropomórfico não descansou? A Teologia escolástica, até o momento, não prega a respeito de uma divindade, arrependida de ter criado o homem e de ter elevado Saul ao trono? Um ser que cria as almas, sabendo que definharão, em sua grande maioria, por todo o sempre, no famigerado inferno?

Através de preceitos humanos eclesiásticos, surgiu o dogma da “Santíssima Trindade” e, concomitantemente, a aceitação, no Concílio de Niceia, no ano de 325, da deificação de Jesus, sendo apontado o Mestre como o próprio Deus.

Os exegetas dogmáticos citam a afirmativa do Cristo: “Eu e o Pai somos um” (João10: 30), como uma prova bíblica segura da divindade de Jesus.

O importante é não confundirmos a essência ou centelha divina, que nos dá a vida, que é criação do Pai, tendo saído Dele, com o próprio Criador. É claro que todos nós somos um com o Pai, porquanto Dele fomos criados. Para que não houvesse confusão em relação a isso, o Mestre afirmou: “Vós sois deuses” (João 10:35). O Gênesis revela que fomos gerados à imagem e semelhança do Pai (Capítulo 1:26). Aliás, na oração sacerdotal, o Cristo pede a Deus que permita que Ele (Jesus), seus discípulos e o Pai sejam um (João 17:21). Pretenderão as igrejas tradicionais que, em virtude dessa frase, o Mestre tenha querido acrescentar à Trindade mais doze pessoas?

A fim de tentarem abalizar o dogma da deificação na Bíblia, os exegetas afirmam que o seguinte texto evidencia a divindade de Jesus: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou” (João 8: 58).

Devemos frisar que antes que a Terra fosse formada, o Mestre já existia como Espírito puro, visto que ele foi o criador do nosso planeta, constituindo-se em dirigente supremo do orbe: “Glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo” (João 17: 5).

Lembramos que João Batista disse: “O que vem depois de mim é maior do que eu, porque já existia antes de mim” (João1: 15). Portanto, quando a personalidade Abraão apareceu, em nosso mundo, Jesus já era o Cristo (“Eu Sou”).

Os teólogos dogmáticos também argumentam a favor do dogma da divindade do Mestre, utilizando o seguinte pensamento do apóstolo João; “O Verbo se fez carne e habitou entre nós” (1: 14).

Consideramos que o Verbo de Deus é a vontade ou a palavra do Pai que se fez carne, quer dizer, manifestado à humanidade, através de Jesus. Este foi o encarregado de transmitir aos homens o pensamento de Deus. O Cristo veio ao mundo físico revelar a todas as criaturas o Pai amado, Criador de todas as coisas: “Quem crê em mim, crê não em mim, mas naquele que me enviou” (João 12: 44); “Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer e o que anunciar” (João 12: 49);... “As cousas, pois que eu falo, como o Pai me tem dito, assim falo” (João 12: 50); “Tudo por meu Pai me foi entregue” (Lucas 10:22); “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem....” (Lucas 23: 34); “E, clamando o Mestre com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou” (Lucas 23: 46). Constatamos, com facilidade, pela leitura atenta e descompromissada dos textos do “Novo Testamento” que, na realidade, Jesus não é o próprio Deus. Ele mesmo o afirma, dizendo a Maria Madalena: “Não me toques porque ainda não subi a meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos, e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus” (João 20: 17). Ao ser abordado por um mancebo muito rico que lhe chamou de “Bom Mestre”, o Cristo lhe repreendeu: “Por que me chamas bom? NINGUÉM HÁ BOM SENÃO UM SÓ, QUE É DEUS”... (Marcos 10:17-18).

Outra passagem bíblica digna de registro contra o dogma da deificação do Mestre está no Evangelho de Mateus: “Quando será o dia ninguém sabe, nem mesmo os anjos que estão nos céus, nem mesmo o Filho, mas tão-somente o Pai” (24:35-36). Nesta afirmação de Jesus a respeito do dia da sua volta ao planeta, está contido o protesto antecipado do Mestre a respeito do papel que os homens lhe incumbiriam de ser o próprio Deus.

Allan Kardec afirmou que “Jesus é para o homem o tipo de perfeição moral a que pode aspirar a humanidade na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ele ensinou é a mais pura expressão da sua lei, porque ele estava animado do Espírito divino e foi o ser mais puro que já apareceu na Terra” (Comentário da resposta da questão 625 de “OLE”). Em “Obras Póstumas”, no capítulo sobre a Natureza do Cristo, diz o excelso codificador que Jesus era um messias divino pelo duplo motivo de que de Deus é que tinha a sua missão e de que suas perfeições o punham em relação direta com o Pai. Kardec ressalta, igualmente, que o próprio Mestre deu a si mesmo, com persistência notável, a qualificação de “Filho do Homem”, expressão que significa o que nasceu do homem, em oposição ao que está fora da Humanidade.

No momento em que as Escrituras forem lidas, utilizando-se a razão, todos os conceitos dogmáticos deixarão de existir. Jesus disse: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará” (João 8:32).

A fé nos amuletos


Estas crendices geram medo, pânico e uma fé em mitos e lendas causando escravidão nos rituais e nas manias. O indivíduo acaba colocando mais força nas coisas completamente exteriores. Ele deixa de acreditar nele e na sua fé interior; o ser acha que para darem certos seu projeto e meta tem que realizar esta prática, mas acabam se esquecendo que todos estes rituais são apenas meros objetos e símbolos exteriorizando nossos desejos e sonhos.

A verdade é que as nossas vidas são construídas pelo nosso esforço, trabalho e merecimento; independente destes objetos e dos rituais, o caminho de cada um depende exclusivamente do indivíduo que trilha sua evolução.

O homem trouxe todos estes aspectos e vivências gravadas em sua trajetória espiritual, influenciando a religião com aspectos meramente humanos, na cultura trazendo o homem suas tradições, costumes e hábitos e mesmo alguns pensamentos filosóficos. O tempo, através da evolução, do progresso e da reencarnação, vai ensinando o homem a se libertar de todos estes condicionamentos e apegos exteriores.

Muitos missionários que reencarnaram no campo da ciência, da religião e da filosofia trazendo novos ensinamentos cooperam com o crescimento intelectual, moral e até emocional destas criaturas menores; vamos, então, nos desfazendo pouco a pouco da infantilidade espiritual, vamos deixando práticas externas, deixando de cultuar, adorar e idolatrar os deuses. Vamos nos libertando das promessas, das imagens de barro, dos crucifixos, das velas, simpatias, dos trajes, dos dogmas e de todos estes empecilhos criados para se ligar com o divino.

Percebemos que não precisamos de nada disso, porque Deus está em cada um de nós, com uma prece sincera obtemos a ligação com os bons Espíritos e haurimos toda proteção e ajuda que vem do céu.

Fonte:
http://www.oconsolador.com.br/ano3/146/eduardo_augusto.html

Kuan Yin



Que a paz de Deus paire sobre os vossos lares!
Possa o Amor Divino estar em vossos corações!
Que a luz cósmica flameje em vossas almas e a
sabedoria em vossas mentes!
Possa a força do Altíssimo vitalizar cada membro de vossos lares!
Que a saúde e o bem-estar divino se manifestem em vossos corpos,
que são as vestimentas com que agora vos envolveis!
Que a graça de Deus vos cubra em vossos atos de adoração!
Possam os dons do Absoluto expressarem-se através de vossas
consciências, e que a plenitude e a vitória de vosso Plano Divino
sejam realizadas, e selem a vossa passagem pela Terra!

Amar à Deus


Amar é...


Quando sabemos que estamos amando? No início da gostosa fase dos namoricos, encontros e reencontros, quando finalmente firmamos um compromisso um pouco mais sério, qual o sentimento que nos indica a hora de dizer o primeiro “eu te amo”? Quando a saudade da pessoa dói demais? Quando não podemos viver sem ela? Quando sua companhia torna o dia completo e as horas as mais agradáveis?

Se somos assim com nossos sentimentos falhos e pueris da vida, que dirá sobre o nosso sentimento para com Deus? Será que já evoluímos nosso sentir para um compromisso mais sério com o amor magnânimo do Pai? Já dissemos a Ele, com o coração cheio de amor, “Eu te amo”? Será que já compreendemos que, com ele, nosso dia é completo e nossas horas as mais agradáveis?

“Amar a Deus sobre todas as coisas”, disse Jesus, com a simplicidade de seu espírito repleto desse sentimento que nós, mesquinhos e imperfeitos, estamos talvez longe de compreender. Talvez também por isso um fabricante de figurinhas pré-adolescentes fez muito sucesso nos anos 90, com as famosas “Amar é...”. Em cada pacotinho, três graciosas figurinhas traziam exemplos práticos de como o amor se manifestava nas atitudes do casalzinho, como “Amar é... ficar feliz quando ela está feliz”. Assim, levando a divertida e pragmática fórmula para o mais importante mandamento bíblico, poderíamos ter uma visão mais prática do que é amar a Deus em atitudes. Vejamos:

AMAR A DEUS É...

– Perceber que Ele está por perto nas coincidências do dia-a-dia;

– Sentir que alguma voz nos acalma quando o espírito parece desmoronar;

– Ter afeição pelas suas criaturas;

– Observar que as pessoas que vieram para sua família são exatamente aquelas que você deveria – ou sonhava – reencontrar;

– Agradecer pelo café ter um cheirinho tão bom e o nosso corpo ter o olfato desenvolvido para perceber isso;

– Ter calma de que as coisas vão se resolver da melhor maneira possível;

– Ter certeza de que você não está sozinho;

– Querer bem àqueles que o mundo geralmente julga mal;

– Ter ternura por aqueles que precisam dela, e nem sempre encontram nas mães do mundo;

– Perdoar o outro filho D’Ele, que ainda não entendeu a Lei;

– Aceitar as coisas boas e ruins, confiante de que todas as experiências foram cautelosamente escolhidas por Ele especialmente para o seu aprendizado;

– Fazer todos os esforços para vê-lo feliz, fazendo o que Ele te pediu em relação aos semelhantes...

Ah! Quantas opções! E quantas outras mais cada um de nós poderia acrescentar nesta lista, tendo em vista a imensidão de momentos em que Deus nos toca com seu amor e nós temos a oportunidade de retribuir! Mas Jesus fez também uma ressalva: “Amar a Deus SOBRE TODAS AS COISAS”. Emprestando novamente a fórmula das figurinhas:

AMAR A DEUS SOBRE...

– Os vícios

– O dinheiro

– Nossa ansiedade de que as coisas aconteçam agora

– A necessidade de ter razão

– As vontades e os caprichos do eu

– As paixões mundanas

“Que não amemos de palavras ou de língua, mas de obras e de verdade”, disse o apóstolo João (3:18). Ou seja, amar é um verbo de ação. Amar é agir. Que saibamos enfim identificar nos muitos minutos do nosso dia as imensas oportunidades de nos ligarmos a Deus, agindo com amor, vivendo com amor, amando-O em nossas atitudes. Que saibamos, enfim, e possamos dizer, como naquele difícil e emocionante momento dos recém-namorados, nosso primeiro dos muitos “eu te amo” que falaremos ao Pai daqui para a frente.