sábado, 9 de julho de 2011

Ao discutir o problema criminal à luz da reencarnação


Ao discutir o problema criminal à luz da reencarnação, o Espiritismo permite que se firmem as seguintes conclusões:

a) - sendo a existência do espírito anterior ao fato biológico do nascimento, o germe da criminalidade não provem de causas orgânicas ou sociais, porque está incorporado às deficiências morais do espírito;
b) - conquanto as deformações anatômicas não sejam a causa substancial das perversões morais ou das anormalidades psíquicas, pois estas decorrem da inferioridade do espírito, logicamente o Espiritismo não nega, mas afirma, a influência do fator anatômico no comportamento, nas reações e nos processos mentais, como elemento de ação inibit6ria;
c) - não aceitando, porém, as noções correntes de castigo, acaso, destino implacável, muito freqüentes nas crenças populares, a filosofia espírita vê os tipos anormais, não como vítimas da prepotência divina ou como simples efeito de uma fatalidade Constitucional ou biotipol6gica, mas na situação de espíritos que reencarnam em condições compatíveis com o seu passado;
d) - embora não admita a predominância exclusiva do meio social, o Espiritismo reconhece a influência da educação, assim como dos costumes e dos padrões sociais na regeneração do delinqüente nato ou na transformação do delinqüente no estado potencial.


Fonte: Espiritismo e Criminologia – Deolindo Amorim – 3ª edição - CELD.

Nenhum comentário:

Postar um comentário