sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Sentimentos e Obsessão

Dando continuidade ao tema  "Obsessão"

Façamos agora, portanto, uma radiografia da exploração obsessiva sob o sentimento de “menos valia” ou baixa auto-estima, valendo-nos das etapas supra enumeradas.  

Etapa um

·              O agente encontra campo vibratório para sua intenção constritora.

·              A sensação de incapacidade é aceita pelo receptor, através de suas próprias crenças derrotistas programadas no inconsciente.

Etapa dois

·              O agente penetra a vida psíquica do receptor e estimula o sentimento de indignidade já presente na “vítima”.

·              Adesão espontânea no clima da revolta em função das frustrações da vida.

Etapa três

·              O agente trabalha com informações sobre as mazelas de seu alvo.
·               
·              São criadas as justificativas autodefensivas para a conduta invigilante.

Etapa quatro

·              Sugestões hipnóticas de autodesvalorização através de idéias imaginárias do desprezo do outrem.

·              Estado íntimo de insatisfação consigo próprio, levanto à culpa e apatia entre os ideais superiores.

Etapa cinco

·              Tecnologias avançadas para instalar a descrença – o sentimento básico para consumar uma queda moral.

·              Estado íntimo de falência cujo nome é desânimo – a doença de quem desistiu.

Etapa seis

·              Exploração do receptor nos programas de ataque e interferência na sociedade carnal. “Assalariado carnal”.

·              Total dependência em quadros de adoecimento psíquico.

O conceito de vigilância vai muito além de disciplinar os pensamentos. É no campo do sentimento que nasce esmagadora maioria das obsessões. A capacidade de “pensar livre” ou decidir por nós é “quase nula” no concerto universal. Vivemos em regime de contínuo intercâmbio e interdependência.
Nesse contexto fenomenológico da vida mental não será incoerente afirmar que todos respiramos, em maior ou menor grau, nas faixas da obsessão. A questão é saber se somos por ela dominados ou se a temos sob nosso controle. Sob essa ótica as obsessões são convites educativos contidos nas Leis Naturais para nosso aprimoramento.
Somente a oração ungida pelos sentimentos elevados, a intenção nobre e perseverante, seguidas da conduta reta, podem estabelecer um clima de autonomia psíquica desejável, que nos defenda da dominação dos interesses inferiores à nossa volta.

Essa autonomia interrompe o processo na “etapa dois”, quando elabora no terreno dos sentimentos o auto-amor – reconhecimento de nossa pequenez, seguido da alegria de poder contar sempre com a manifestação da Divina Providência em favor de nossas vastas necessidades espirituais.

Escutando Sentimentos.. 

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