terça-feira, 19 de maio de 2009

A irritação é o meio de congelar os próprios interesses


Senhor Jesus...

Se um dia eu estiver " cheio da vida" ,

com vontade de sumir, de morrer,

insatisfeito comigo e com o mundo em torno de mim...

- Pergunta-me apenas se eu quero trocar a luz pelas trevas...

- Pergunta-me se eu quero trocar a fartura

da mesa posta, pelos restos que tantos

buscam no lixo...

- Pergunta-me se eu quero trocar meus pés

por uma cadeira de rodas...

- Pergunta-me se eu quero trocar minha voz pelos gestos...

- Pergunta-me se eu quero trocar o mundo

maravilhoso dos sons pelo silêncio dos

que nada ouvem...

- Pergunta-me, se eu quero trocar o jornal que

leio e depois jogo no lixo, pela miséria dos

que vão buscá-lo para fazer dele seu cobertor...

- Pergunta-me se eu quero trocar minha saúde,

pelas doenças incuráveis de tanta gente...

- Pergunta-me também, até quando

não reconhecerei as Tuas bençãos, a fim de fazer de

minha vida um hino de louvor e gratidão

e dizer, todos os dias, do fundo de mim:

- Obrigado, Senhor!

"Importante não é vencer todos os dias,

mas lutar sempre."

(S. Agostinho)

No abraço secreto dos Budas


“Que todos os seres machucados possam ser curados na luz da compaixão.
Que do coração de todos os Budas possam brotar as ondas de serenidade.
Que, no silêncio do invisível, ecoe o chamado espiritual para a regeneração.
Que os gritos de aflição sejam transformados em lindas canções espirituais.
Que as regiões abismais sejam transformadas em jardins floridos.
Que o perfume da paz perene se propague pelo éter, em todos os corações.
Que as correntes das dores antigas se partam diante da ação da luz serena.
Que os esquecidos do mundo saibam que todos os Budas os amam.
Que os seus pensamentos e sentimentos sejam tocados secretamente, pelo amor.
Que a escuridão do ego seja diluída pela ação da luz serena e incondicional.
Que todos os corações partidos sejam novamente unidos no coração dos Budas.
Que seja possível escutar música novamente e abrir o coração ao infinito...
Que as placas de ódio se diluam no abraço sutil dos Budas que velam na noite. 
Que seja possível novamente se encantar com a vida, em todos os planos.
Que as feridas dos dias sombrios sejam curadas na luz dos Budas silenciosos.
Que seja possível renovar os caminhos, as escolhas e os atos, para voltar a viver.
Que os Budas transformem as lembranças dos dias amargos em risadas gostosas.
Que seja possível entregar-se ao cálido abraço da compaixão incondicional.
Para que, inspirados pelos Budas, todos despertem e se tornem Budas também. "