terça-feira, 25 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Como a gente pode distinguir se um pensamento é nosso ou influência espiritual?
É muito difícil! Kardec mesmo fez essa pergunta aos espíritos. Então, os espíritos disseram assim: "Quando tiveres uma dúvida sobre qual decisão tomar, a primeira ideia que te vier é inspirada, porque é uma ideia não-programada". Agora, de acordo com nosso estado de evolução, nós sempre estamos em contato com o mundo espiritual e, por consequência, nós estamos num intercmbio.
Não chegamos a ser marionetes, por causa do livre-arbítrio, mas, muitas vezes, os pensamentos vêm com tintas espirituais. Eles nos inspiram, e uma ideia que poderíamos apresentar de uma forma tosca se torna mais burilada.
Divaldo Franco
Como o espiritismo vê o amor gay?
O amor é amor, sob qualquer faceta que se manifeste. Se o indivíduo tem um comportamento homossexual e encontra alguém que compartilhe a sua ternura e afetividade, essa união é tão digna quanto a do heterossexual.
O que para nós deve ser levado em consideração é a conduta do homossexual.
Como não concordamos com a conduta promíscua do hetero, não somos de acordo com a conduta gay promíscua. Mas consideramos valiosa e respeitável a união homossexual e, principalmente, quando ela é apoiada pelo casamento. O casamento é um contrato legal tendo em vista as heranças. O indivíduo ajuda o outro a vida inteira, é o seu companheiro nas horas difíceis, diminui a angústia, a solidão, evita o suicídio. Quantos indivíduos, como dizem, no armário, suicidam-se porque têm medo de enfrentar a sociedade? Uma sociedade, com todo respeito, hipócrita. Porque somente é erro quando as pessoas sabem, mas quando não sabem a pessoa é honrada. Então, quem deu esse apoio merece a herança, merece a memória do companheiro ou companheira.
Nós consideramos perfeitamente legal e moral.
O amor é amor (...). Consideramos valiosa e respeitável a união homossexual.
Divaldo Franco
Por que o Brasil é considerado o maior país espírita do mundo?
Nós não podemos provar, assim, de uma forma positivista, mas filosoficamente nós somos herdeiros de três raças que se miscigenaram em grande harmonia. A doutrina encontrou ressonncia porque estava enraizada nas bases religiosas do catolicismo, do africanismo e das doutrinas indígenas. Cresceu mais do que em qualquer outro país, mas aconteceu um fato curioso e um tanto especial: o número de médiuns. O Brasil tem oferecido ao mundo um número extraordinariamente grande de médiuns notáveis, haja visto Francisco Candido Xavier, Yvone do Amaral Pereira, e outros tantos que desempenharam papel tão grande, provando a imortalidade da alma.
No Brasil, graças ao atavismo religioso, de dar de graça o que se recebe de graça, a mediunidade se tornou mais acessível, porque ela se tornou caridosa e, como todos temos problemas, essa caridade teve um impacto social muito grande.
Divaldo Franco
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Leon Denis sobre os sonhos
"No Invisível"; Leon Denis; FEB.