segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Como a gente pode distinguir se um pensamento é nosso ou influência espiritual?


É muito difícil! Kardec mesmo fez essa pergunta aos espíritos. Então, os espíritos disseram assim: "Quando tiveres uma dúvida sobre qual decisão tomar, a primeira ideia que te vier é inspirada, porque é uma ideia não-programada". Agora, de acordo com nosso estado de evolução, nós sempre estamos em contato com o mundo espiritual e, por consequência, nós estamos num intercmbio.

Não chegamos a ser marionetes, por causa do livre-arbítrio, mas, muitas vezes, os pensamentos vêm com tintas espirituais. Eles nos inspiram, e uma ideia que poderíamos apresentar de uma forma tosca se torna mais burilada.


Divaldo Franco

Como o espiritismo vê o amor gay?


O amor é amor, sob qualquer faceta que se manifeste. Se o indivíduo tem um comportamento homossexual e encontra alguém que compartilhe a sua ternura e afetividade, essa união é tão digna quanto a do heterossexual.

O que para nós deve ser levado em consideração é a conduta do homossexual.

Como não concordamos com a conduta promíscua do hetero, não somos de acordo com a conduta gay promíscua. Mas consideramos valiosa e respeitável a união homossexual e, principalmente, quando ela é apoiada pelo casamento. O casamento é um contrato legal tendo em vista as heranças. O indivíduo ajuda o outro a vida inteira, é o seu companheiro nas horas difíceis, diminui a angústia, a solidão, evita o suicídio. Quantos indivíduos, como dizem, no armário, suicidam-se porque têm medo de enfrentar a sociedade? Uma sociedade, com todo respeito, hipócrita. Porque somente é erro quando as pessoas sabem, mas quando não sabem a pessoa é honrada. Então, quem deu esse apoio merece a herança, merece a memória do companheiro ou companheira.

Nós consideramos perfeitamente legal e moral.

O amor é amor (...). Consideramos valiosa e respeitável a união homossexual.


Divaldo Franco

Por que o Brasil é considerado o maior país espírita do mundo?


Nós não podemos provar, assim, de uma forma positivista, mas filosoficamente nós somos herdeiros de três raças que se miscigenaram em grande harmonia. A doutrina encontrou ressonncia porque estava enraizada nas bases religiosas do catolicismo, do africanismo e das doutrinas indígenas. Cresceu mais do que em qualquer outro país, mas aconteceu um fato curioso e um tanto especial: o número de médiuns. O Brasil tem oferecido ao mundo um número extraordinariamente grande de médiuns notáveis, haja visto Francisco Candido Xavier, Yvone do Amaral Pereira, e outros tantos que desempenharam papel tão grande, provando a imortalidade da alma.

No Brasil, graças ao atavismo religioso, de dar de graça o que se recebe de graça, a mediunidade se tornou mais acessível, porque ela se tornou caridosa e, como todos temos problemas, essa caridade teve um impacto social muito grande.


Divaldo Franco

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Leon Denis sobre os sonhos


Leon Denis divide os sonhos em três categorias: "Primeiramente, o sonho ordinário, puramente cerebral, simples repercussão de nossas disposições físicas ou de nossas preocupações morais". A segunda categoria equivale ao "primeiro grau de desprendimento do Espírito", quando este "flutua na atmosfera, sem se afastar muito do corpo; mergulha, por assim dizer, no oceano de pensamentos e imagens que de todos os lados rolam pelo espaço". "Por último vêm os sonhos profundos, ou sonhos etéreos. O Espírito se subtrai à vida física, desprende-se da matéria, percorre a superfície da Terra e a imensidade..."
"No Invisível"; Leon Denis; FEB.