sábado, 2 de julho de 2016
A superioridade da inteligência
Ensina "O Evangelho Segundo o Espiritismo", no capítulo
citado: "A superioridade da inteligência de um grande número de habitantes indica que ela
não é um mundo primitivo, destinado à encarnação de Espíritos ainda saídos das mãos do
Criador. As qualidades inatas que eles revelam são a prova de que já viveram, e de que
realizaram algum progresso. Mas também os numerosos vícios a que se inclinam são o
índice de uma grande imperfeição moral. Eis porque Deus os colocou numa terra ingrata,
para aí expiarem as suas faltas, através de um trabalho penoso e das misérias da vida, até
que mereçam passar para um mundo mais feliz."
Ao mesmo tempo, Espíritos ainda na infância evolutiva, e Espíritos de um grau
intermediário, mesclam-se às coletividades em expiação. Representamos uma mistura de
exilados e população aborígine. Os antigos habitantes do mundo primitivo convivem com os
imigrantes civilizadores. Mas estes mesmos civilizadores ainda são bastante imperfeitos, e
realizam sua missão expiando as faltas cometidas em outros mundos. A explicação
prossegue: "A Terra nos oferece, portanto, um dos tipos de mundos expiatórios, de que as
variações são infinitas mas que têm por caráter comum o de servirem de lugar de exílio para
os Espíritos rebeldes à lei de Deus. Nesses mundos, os Espíritos têm de lutar ao mesmo
tempo com a perversidade dos homens e contra a inclemência da natureza, duplo e penoso
trabalho, que desenvolve simultaneamente as qualidades do coração e as da inteligência. E
assim que Deus, na sua bondade, transforma o próprio castigo em proveito do progresso do
Espírito."
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