terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Diferenciação do ambiente


A diferenciação do ambiente
... A atmosfera interior impregnava-se de elementos balsâmicos, regeneradores. Cá fora, na rua, porém, o ar pesava. Acentuara-se-me, sobremaneira, a hipersensibilidade, diante das emanações grosseiras da rua. As lâmpadas elétricas semelhavam-se a globos pequeninos, de luz muito pobre, isolados em sombra espessa.
Aspirando as novas correntes de ar, observava a diferença indefinível. O oxigênio parecia tocado de magnetismo menos agradável.
Compreendi, uma vez mais, a sublimidade da oração e do serviço da Espiritualidade superior, na intimidade das criaturas.
A prece,
a meditação elevada,
o pensamento edificante, refundem a atmosfera, purificando-a.
A modificação, evidentemente, é inexprimível.
Entre as vibrações harmoniosas da paisagem interior, iluminada pela oração,
e a via pública, repleta de emanações inferiores, há diferenças singulares.
O pensamento elevado santifica a atmosfera em torno e possui propriedades elétricas que o homem comum está longe de imaginar. A rua, no entanto, é avelhantado repositório de vibrações antagônicas, em meio de sombrios materiais psíquicos e perigosas bactérias de variada procedência, em vista de a maioria dos transeuntes lançar em circulação, incessantemente, não só as colônias imensas de micróbios diversos, mas também os maus pensamentos de toda ordem.
André Luiz
(Ver: Psicosfera ambiental)

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