
Visitado pelos obsidiados o Cristo penetrava psiquicamente nas causas da sua inquietude, e, usando de autoridade moral, libertava tanto os obsessores quanto os obsidiados, permitindo-lhes o despertar para a Vida, animados para a recuperação e à pacificação da própria consciência.
Mas o Cristo não libertou os obsidiados sem lhes impor a intransferível necessidade de renovação íntima, nem expulsou, os perseguidores inconsciente, sem fornecer-lhes o endereço de Deus.
Em qualquer processo de ordem obsessiva a parte mais importante do tratamento está reservado ao paciente. Sua fixação em permanecer no desequilíbrio constitui entraves de difícil remoção na terapia do refazimento. A terapia espírita é a do convite ao enfermo para a responsabilidade, convocando-o a uma auto-análise honesta, de modo a que ele possa destroçar em definitivo suas prevaricações.
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/obsessao/as-muitas-faces.html
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