Façamos
agora, portanto, uma radiografia da exploração obsessiva sob o sentimento de
“menos valia” ou baixa auto-estima, valendo-nos das etapas supra enumeradas.
Etapa
um
·
O agente encontra campo vibratório para sua
intenção constritora.
·
A sensação de incapacidade é aceita pelo receptor,
através de suas próprias crenças derrotistas programadas no inconsciente.
Etapa
dois
·
O agente penetra a vida psíquica do receptor e
estimula o sentimento de indignidade já presente na “vítima”.
·
Adesão espontânea no clima da revolta em função das
frustrações da vida.
Etapa
três
·
O agente trabalha com informações sobre as mazelas
de seu alvo.
·
·
São criadas as justificativas autodefensivas para a
conduta invigilante.
Etapa
quatro
·
Sugestões hipnóticas de autodesvalorização através
de idéias imaginárias do desprezo do outrem.
·
Estado íntimo de insatisfação consigo próprio,
levanto à culpa e apatia entre os ideais superiores.
Etapa
cinco
·
Tecnologias avançadas para instalar a descrença – o
sentimento básico para consumar uma queda moral.
·
Estado íntimo de falência cujo nome é desânimo – a
doença de quem desistiu.
Etapa
seis
·
Exploração do receptor nos programas de ataque e
interferência na sociedade carnal. “Assalariado carnal”.
·
Total dependência em quadros de adoecimento
psíquico.
O
conceito de vigilância vai muito além de disciplinar os pensamentos. É no campo
do sentimento que nasce esmagadora maioria das obsessões. A capacidade de
“pensar livre” ou decidir por nós é “quase nula” no concerto universal. Vivemos
em regime de contínuo intercâmbio e interdependência.
Nesse
contexto fenomenológico da vida mental não será incoerente afirmar que todos
respiramos, em maior ou menor grau, nas faixas da obsessão. A questão é saber
se somos por ela dominados ou se a temos sob nosso controle. Sob essa ótica as
obsessões são convites educativos contidos nas Leis Naturais para nosso
aprimoramento.
Somente
a oração ungida pelos sentimentos elevados, a intenção nobre e perseverante,
seguidas da conduta reta, podem estabelecer um clima de autonomia psíquica
desejável, que nos defenda da dominação dos interesses inferiores à nossa
volta.
Essa
autonomia interrompe o processo na “etapa dois”, quando elabora no terreno dos
sentimentos o auto-amor – reconhecimento de nossa pequenez, seguido da alegria
de poder contar sempre com a manifestação da Divina Providência em favor de
nossas vastas necessidades espirituais.
Escutando Sentimentos..
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