sexta-feira, 24 de junho de 2016
A prece é útil no desprendimento da alma
O desprendimento da alma, uma vez morto o corpo físico, começa pelas extremidades e vai-se completando na medida em que são desligados os laços fluídicos que a prendem ao veículo carnal.
No livro "Obreiros da Vida Eterna", cap. XIII, o instrutor Jerônimo informa que há três regiões orgânicas fundamentais que demandam extremo cuidado nos serviços de liberação da alma: o centro vegetativo, ligado ao ventre, como sede das manifestações fisiológicas; o centro emocional, zona dos sentimentos e desejos, sediado no tórax, e o centro mental, situado no cérebro. Essa foi a ordem em que ele atuou para facilitar o desprendimento de Dimas, descrito no referido livro.
A prece auxilia bastante o desprendimento do Espírito. Allan Kardec relata no livro "O Céu e o Inferno" o caso Augusto Michel, ocorrido em 1863, o qual pediu a um médium fosse até o cemitério orar no seu túmulo. O Espírito de Augusto Michel suplicou tanto, que o médium atendeu e no próprio cemitério ouviu o agradecimento de Michel, que se disse aliviado da constrição que antes o fazia preso ao corpo. Ao comentar o caso, Kardec indaga se o costume quase geral de orarmos ao pé dos defuntos não proviria da intuição inconsciente que se tem desse efeito.
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