quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Missionários da Luz



Senhor, sejam para o teu coração misericordioso, todas as nossas alegrias, esperanças e aspirações!

Ensina-nos a executar teus propósitos desconhecidos, abre-nos as portas de ouro das oportunidades do serviço e ajuda-nos a compreender a tua vontade!

Seja o nosso trabalho a oficina sagrada de bênçãos infinitas, converte-nos as dificuldades em estímulos santos, transforma os obstáculos da senda em renovadas lições...

Em teu nome, semearemos o bem onde surjam espinhos do mal, acenderemos tua luz onde a treva demore, verteremos o bálsamo do teu amor onde corra o pranto do sofrimento, proclamaremos tua bênção onde haja condenações, desfraldaremos tua bandeira de paz junto às guerras do ódio!

Senhor, que possamos servir-te com a fidelidade com que nos amas, e perdoa nossas fragilidades e vacilações na execução de tua obra.

Fortifica-nos o coração para que o passado não nos perturbe e o futuro não nos inquiete, a fim de que possamos honrar-te a confiança no dia de hoje, que nos deste para a renovação permanente até a vitória final.

Somos tutelados na Terra, confundidos na lembrança de erros milenários, mas queremos, agora, com todas as forças d'alma, nossa libertação em teu amor para sempre!

Arranca-nos do coração as raízes do mal, liberta-nos dos desejos inferiores, dissipa as sombras que nos obscurecem a visão de teu plano divino e ampara-nos para que sejamos servos leais de tua infinita sabedoria!

Dá-nos o equilíbrio de tua lei, apaga o incêndio das paixões que, por vezes, irrompe, ainda, no âmago de nossos sentimentos, ameaçando-nos a construção da espiritualidade superior.

Conserva-nos em tua inspiração redentora, no ilimitado amor que nos reservaste e que, integrados no teu trabalho de aperfeiçoamento incessante, possamos atender-te os sublimes desígnios, em todos os momentos, convertendo-nos em servidores fiéis de tua luz, para sempre!

Que assim seja.

Prece Extraída do livro "Missionários da Luz"
Autor Espiritual - Alexandre
Ditada por André Luiz
Psicografada por Francisco Cândido Xavier

sábado, 8 de dezembro de 2012

Em Nosso Lar



Quando os recém-chegados das zonas inferiores do Umbral se revelam aptos a receber cooperação fraterna, demoram no Ministério do Auxílio; quando, porém, se mostram refratários, são encaminhados ao Ministério da Regeneração.
Se revelam proveito, com o correr do tempo são admitidos aos trabalhos de Auxílio, Comunicação e Esclarecimento, a fim de se prepararem, com eficiência, para futuras tarefas planetárias.
Somente alguns conseguem atividade prolongada no Ministério da Elevação, e raríssimos, em cada dez anos, os que alcançam intimidade nos trabalhos da União Divina.
E não suponha que os testemunhos sejam vagas expressões de atividade idealista. Já não estamos na esfera do globo, onde o desencarnado é promovido compulsoriamente a fantasma. Vivemos em circulo de demonstrações ativas. As tarefas de Auxílio são laboriosas e complicadas, os deveres no Ministério da Regeneração constituem testemunhos pesadíssimos, os trabalhos na Comunicação exigem alta noção da responsabilidade individual, os campos do Esclarecimento requisitam grande capacidade de trabalho e valores intelectuais profundos, o Ministério da Elevação pede renúncia e iluminação, as atividades da União Divina requerem conhecimento justo e sincera aplicação do amor universal. A governadoria, por sua vez, é sede movimentada de todos os assuntos administrativos, numerosos serviços de controle direto, como, por exemplo, o de alimentação, distribuição de energias elétricas, trânsito, transporte e outros. Aqui, em verdade, a lei do descanso é rigorosamente observada, para que determinados servidores não fiquem mais sobrecarregados que outros; mas a lei do trabalho é também rigorosamente cumprida. No que concerne ao repouso, a única exceção é o próprio Governador, que nunca aproveita o que lhe toca, nesse terreno.

- André Luiz

Núcleos de trabalho


Cada um de nós permanece aqui, em núcleos de trabalho e renovação, na vizinhança do plano físico, sob a mesma ficha de identificação, através da qual éramos conhecidos nela. Até que nos promovamos por merecimento próprio a círculos mais altos de sublimação, quedar-nos-emos entre a Espiritualidade Superior e o Estágio Físico, operando no aperfeiçoamento pessoal, da internação no berço à liberação para a vida espiritual e regressando da liberdade na vida espiritual a nova segregação no berço.
Aqui somos então examinados pelo que fomos, nas ações praticadas, no tempo de retaguarda mais próximo de nós...
Somos como éramos, na ficha individual, até que as circunstâncias nos indiquem nova imersão no corpo carnal, como recurso inevitável aos objetivos de burilamento a que todos visamos, nas lides da vida eterna.

- André Luiz (Espírito)

Nenhum espanto

Nenhum espanto, quando ponderarmos que os edifícios no mundo dos homens nascem do pensamento que os esculpe e da matéria que obedece aos projetos elaborados.
Aqui verificamos o mesmo processo, diferindo apenas as condições da matéria, que se evidencia mais intensivamente maleável à influência da ideia dominante. Reflitamos no progresso da indústria de plásticos, na atualidade do plano físico de onde viemos e perceberemos, com mais segurança, as possibilidades imensas para as edificações delicadas e complexas em nosso domicílio de agora. Naturalmente, também aqui estamos subordinados ainda às técnicas, às vocações, às competências pessoais e às criações estilísticas, no círculo das conquistas espirituais de cada um.
O arquiteto que planeia uma casa e o obreiro que lhe cumpre as ordens, não servirão, de imediato, em lugar do diretor da manufatura de tecidos e do operário que lhe atende as determinações.
Ainda aqui, o escritor não faz a obra do músico, em ação de improviso.
Somos criaturas em evolução, sem havermos atingido ainda a posição dos gênios polimorfos, apesar de esses gênios existirem igualmente aqui.

- André Luiz (Espírito)

Tanto na Terra

Tanto na Terra quanto aqui, no plano espiritual conhecemos, na essência, muito pouco acerca do meio em que vivemos. Em suma, analisamos e reanalisamos coisas e princípios que já encontramos feitos...
Entretanto, no mundo, como entendemos o mundo, guardamos a certeza de permanecer sobre bases de matéria sólida.
Moramos na arena terrestre, detidos igualmente num certo grau da escala de impressão do nosso Espírito eterno. Qualquer aprendiz de ciência elementar, no Planeta, não desconhece que a chamada matéria densa não é senão a energia radiante condensada. Em última análise, chegaremos a saber que a matéria é luz coagulada, substância divina, que nos sugere a onipresença de Deus.

 - André Luiz (espírito)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Conflitos conjugais



Qual a posição do espiritismo com relação ao divórcio? Se optamos pela
separação, não estamos transferindo nossa missão para com nosso companheiro
para outra época (vidas), ou seja, estamos deixando de lado nosso "carma" por
utilizarmos nosso livre-arbítrio de forma equivocada, sem tentar solucionar os
problemas mais caridosamente?


Resposta: 
Não deveríamos nos prender ao conceito de carma. Essa é uma posição
da filosofia oriental que tem aproximações com a Lei de Causa e Efeito
apresentada pelo Espiritismo, mas há distinções em relação ao entendimento
disso na prática.
Quando se usa o termo carma, há uma conotação de fatalidade, enquanto que a
Doutrina enfatiza a possibilidade de minimização ou eliminação das ocorrências
de sofrimento, mediante uma ação positiva no bem. Vamos esclarecer bem essa
questão do divórcio:
A separação e o divórcio possibilitam a resolução dos conflitos que se
estabelecem na vida das pessoas que estão ligadas por compromisso formal ou
vínculos legais, mas não mais se entendem, nem se amam. Na nossa cultura, essa
opção é acompanhada de grande sofrimento. Parte desse sofrimento decorre do
próprio processo de ruptura e parte resulta de questões culturais. Quando as
pessoas se casam, geralmente, acreditam que estão dando um passo definitivo,
pretendem viver juntas por longo tempo e realizam, por isso, grande
investimento energético na relação, construindo elos fortes. Na separação,
esses laços energéticos se rompem, o que repercute dolorosamente sobre a alma.
Esse sofrimento é inerente ao processo e, quando o casal se decide pela
separação, não dá para fugir dele, é preciso enfrentá-lo com serenidade. Mas há
ainda o outro sofrimento, que resulta do ideário cultural sobre a
indissolubilidade do matrimônio. Podemos atenuar esse último, se desenvolvermos
uma visão crítica da cultura em que vivemos.
A Doutrina Espírita nos ensina a ver o divórcio de uma maneira mais adequada.
Os Espíritos, ao falarem sobre o assunto, criticaram claramente as amarras
culturais que dificultam a vida dos casais. Destacam eles que a determinação
legal de indissolubilidade do casamento é um erro e perguntam: “Julgas,
porventura, que Deus te constranja a permanecer junto dos que te desagradam?”
(LE – q.940)
Depreende-se dos ensinos deles que Deus determina a união dos seres pelo amor,
para que se crie no lar uma psicosfera favorável ao desenvolvimento sadio dos
filhos que porventura venham a ter. “No meio espírita, costuma-se dizer que as
pessoas não devem optar pelo divórcio, porque estarão adiando o pagamento de
uma dívida e terão no futuro, por isso mesmo, maior dificuldade para efetuar
esse pagamento. Talvez isso se aplique ao indivíduo que é inconseqüente e
irresponsável no direcionamento de suas energias amorosas, mas não se pode
generalizar e achar que em todas as situações esse critério seja adequado. Na
verdade, há casos em que o mal maior seria as pessoas permanecerem vinculadas a
um compromisso que não desejam mais e, por isso, perderem a alegria de viver e
a possibilidade de realizações espirituais significativas para sua própria
evolução. Somente aquele que está vivendo o problema poderá decidir,
consultando sua própria consciência, qual o melhor caminho a seguir.
“O conselho dos Espíritos é sempre no sentido de desenvolver as qualidades da
alma para possibilitar um ajustamento harmonioso entre os componentes do grupo
familiar e, quando se instala o conflito, a recomendação é de que se procurem
todos meios de resolução do problema antes de optar pela separação. (Esse tema
está mais desenvolvido no livro “Conflitos Conjugais”- edição FEEES/2002)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Sexo e traição


Relacionamento conjugal
Alem de ser uma coisa errada uma pessoa enganar a outra, abusar de sua confiança, trair seus sentimentos, brincar com o amor que outro sente por você, existe outro aspecto que tem de ser comentado aqui, nós somos feitos de carne e osso, mas ao mesmo tempo temos energias, do mesmo modo que podemos fazer o bem também podemos fazer o mal, com nossas mãos ou com a nossa língua, ou com nosso pensamento, a força do pensamento de uma pessoa é muito grande, pode ajudar alguém a se curar e pode também ferir.

Quando um casal pratica o adultério, alem de praticar um crime contra as leis de Deus, que vai resultar em uma dívida espiritual após a morte, este casal está também fazendo uma troca de energias, a energia pode ser de amor ou de ódio, pode ser benéfica ou maléfica, se for uma troca de energias em um adultério por amor, este amor estará negativado perante a Deus.

Por exemplo, um homem está em um relacionamento com outra mulher enganando a sua própria esposa, apenas por diversão ou simplesmente para experimentar ou para viver um caso, sua esposa está em casa e não sabe, ele se sente másculo, acha que tem duas mulheres e se sente poderoso, por sua vez a mulher vem de um relacionamento que já terminou, às vezes com mágoa, com ódio do antigo marido, para se vingar sempre arruma um namorado novo, não importa se é casado, sente prazer, não o prazer do amor, mas sim o da vingança.

Este é um caso típico de adultério, os dois estão trocando energias ruins, um para o outro, estas energias estão carregadas de magoas, vinganças, vaidades, revoltas, todos este sentimentos são ruins e emitem freqüências que atraem espíritos que estão na escuridão, maus espíritos que no ato sexual, por frações de segundos se apoderam dos corpos e experimentam sensações que tinham quando ainda estavam vivos, estes espíritos ainda estão ligados a matéria e sentem necessidade de vícios e tudo que tinham aqui na terra quando estavam vivos.

Por sua vez o homem após um relacionamento deste, acaba levando para casa aquela energia negativa em seu corpo que por sua vez vai acabar transferindo para sua esposa dentro de seu lar, através do ato sexual já não mais puro, e carregado de energias negativas, que futuramente tanto no homem como na mulher e na outra que está participando do adultério, tanto um como o outro terão problemas.

Estas energias vão ter efeitos devastadores no organismo, elas se acumulam nos órgãos internos, tomam forma, atraem ainda mais energias negativas a estes órgãos, provocando doenças das mais diversas.

Há muitos casos em que sem ninguém falar nada e sem sua esposa saber que está sendo traída, surge nela aquele sexto sentido que lhe diz, “estou sendo traída”, não se trata de adivinhação, nem sexto sentido neste caso e sim de que seu espírito está recebendo uma carga negativa neste caso, para você entender mais ou menos o que o espírito sente seria como se nós fossemos a um restaurante e comêssemos uma feijoada meio velha em um dia de calor, causa uma indigestão, uma dor de cabeça, mal estar, funciona do mesmo jeito com os espíritos, eles se alimentam de energias boas e ruins, o amor entre um casal quando é puro sem traições sem mentiras à troca de energias se faz sem prejuízos, pelo contrario se torna benéfico até para o corpo.
Quando amamos um amor sincero, e temos uma união sincera, as energias que se fazem são extremamente benéficas ao nosso organismo, nos rejuvenesce, e nos dá forças para enfrentar os problemas que temos aqui neste mundo.

(A. D.)
Fonte: http://www.forumespirita.net/fe/sexualidade/sexo-e-traicao