segunda-feira, 26 de março de 2012

No Limiar do Etéreo

Um livro encantador, "No Limiar do Etéreo",
 publicado em 1931, de autoria do ilustre Dr.J. Arthur Findlay, pesquisador dos fenômenos espíritas na erudita Inglaterra, que tantos excelentes investigadores do Psiquismo concedeu ao mundo, conta, no capítulo X - Noites de Instrução" -,
 o diálogo mantido, durante uma sessão íntima com o célebre médium Sloan, com um Espírito que lhe respondia através do fenômeno da voz direta e do qual destacamos os seguintes trechos:
- "Poderá dizer-me algo com relação ao vosso mundo?
- Todos os que estão num mesmo plano podem, como já disse, ver e tocar as mesmas coisas. Se olhamos para um campo, é um campo o que todos vemos. Cada coisa é a mesma para os que se acham nas mesmas condições de desenvolvimento mental. Não é um sonho. Tudo é real para nós outros. Podemos sentar-nos juntos e gozar da companhia uns dos outros, precisamente como fazeis na Terra. Temos livros e podemos lê-los. Temos as mesmas sensações que vós. Podemos dar longos passeios por uma região e encontrar um amigo a quem não víamos desde muito tempo. Das flores e dos campos aspiramos os aromas, como vós aí. Apanhamos flores, como o fazeis. Tudo é tangível, porém num grau mais alto de beleza do que tudo na Terra.
- Assemelha-se à nossa a vossa vegetação?
- De certo modo, mas é muito mais linda.
- Como são as vossas casas?
- São quais as queremos. As vossas aí são primeiro concebidas em mente, depois do que se junta a matéria física para construí-las de acordo com o que imaginastes. Aqui, temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. E' uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibrações, conservaremos o objeto que, durante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos. " 


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