quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Médium


Todos os homens têm o seu grau de mediunidade, nas mais variadas posições evolutivas, e esse atributo do espírito representa, ainda, a alvorada de novas percepções para o homem do futuro, quando, pelo avanço da mentalidade do mundo, as criaturas humanas verão alargar-se a janela acanhada dos seus cinco sentidos.
Na atualidade, porém, temos de reconhecer que no campo imenso das potencialidades psíquicas do homem existem os médiuns com tarefa definida, precursores das novas aquisições humanas. É certo que essas tarefas reclamam sacrifícios e se constituem, muitas vezes, de provações ásperas; todavia, se o operário busca a substância evangélica para a execução de seus deveres, é ele o trabalhador que faz jus ao acréscimo de misericórdia prometido pelo Mestre a todos os discípulos de boa-vontade.
- Emmanuel - 1940

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Clauriaudiência

Faculdade mediúnica de se ouvir espíritos.
Médiuns audientes: os que ouvem os Espíritos. Muito comuns.
"Muitos há que imaginam ouvir o que apenas lhes está na imaginação."
Médiuns audientes: Estes ouvem a voz dos Espíritos.
algumas vezes uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo;
doutras vezes, é uma voz exterior, clara e distinta, qual a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, travar conversação com os Espíritos.
Quando têm o hábito de se comunicar com determinados Espíritos, eles os reconhecem imediatamente pela natureza da voz. Quem não seja dotado desta faculdade pode, igualmente, comunicar com um Espírito, se tiver, a auxiliá-lo, um médium audiente, que desempenhe a função de intérprete.
Esta faculdade é muito agradável, quando o médium só ouve Espíritos bons, ou unicamente aqueles por quem chama.
Assim, entretanto, já não é, quando um Espírito mau se lhe agarra, fazendo-lhe ouvir a cada instante as coisas mais desagradáveis e não raro as mais inconvenientes. Cumpre-lhe, então, procurar livrar-se desses Espíritos.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Magia e religião


O passe nasceu nas civilizações da selva como um elemento de magia selvagem, um rito das crenças primitivas. A agilidade das mãos em fazer e desfazer as coisas, sugeria a existência, nelas, de poderes misteriosos, praticamente comprovados pelas ações cotidianas da fricção que acalmava a dor, da pressão dos dedos estancando o sangue ou expulsando um espinho ou o ferrão de uma vespa ou o veneno de uma cobra. Os poderes mágicos das mãos se confirmavam também nas imprecações aos deuses, que eram simplesmente os espíritos. As bênçãos e as maldições foram as primeiras manifestações típicas dos passes. O selvagem primitivo não teorizava, mas experimentava instintivamente e aprendia a fazer e desfazer com o poder das mãos. Os deuses o auxiliavam, socorriam, instruíam em sua manifestações mediúnicas naturais. A sensibilidade mediúnica aprimorava-se nas criaturas mais sensíveis e assim surgiram os pajés, os feiticeiros, os xamãs, os mágicos terapeutas, curadores.

José Herculano Pires


Os grandes músicos, quando compõem peças imortais, a influência de uma existência anterior pode verificar-se no que se refere às possibilidades e às tendências, mas, no capitulo da composição, os grandes músicos da Terra, com méritos universais, não obedecem a lembranças do pretérito, e sim a gloriosos impulsos das forças do Infinito, porquanto a música na Terra é, por excelência, a arte divina.
As óperas imortais não nasceram do lodo terrestre, mas da profunda harmonia do Universo, cujos cânticos sublimes foram captados parcialmente pelos compositores do mundo, em momentos de santificada inspiração.
Apenas desse modo podereis compreender a sagrada influência que a música nobre opera nas almas, arrebatando-as, em quaisquer ocasiões, às idéias indecisas da Terra, para as vibrações do íntimo com o Infinito.

Emmanuel

sábado, 26 de janeiro de 2008

Lembra-te deles


Lembra-te deles, os chamados mortos que embora invisíveis, não se fizeram ausentes... Compadece-te daqueles que passaram no mundo sem realizar os sonhos de bondade que lhes vibraram no seio e volve o coração reconhecido para quantos te abençoaram a existência com alguma nota de amor. Eles avançam para a vanguarda... Muitas vezes, quando menos felizes, esmolam-te o reconforto de uma oração e, vezes outras, mergulham as dores que os afligem na taça de teu pranto, sequiosos de paz e libertação... Outros muitos, porém, quais aves triunfantes nas rotas da Eternidade, buscam-te o coração por ninho de afeto que o tempo não destruiu, envolvendo-te o ser no calor de branda carícia para que o desânimo não te entorpeça a faculdade de caminhar... Lembra-te deles e guarda-lhes a lição. Ontem, apertavam-te nos braços, partilhando-te a experiência. Hoje, transferidos de plano, colhem os frutos das espécies que semearam. Aguça a audição mental e ouvirás o coro de vozes em que se pronunciam. Todos rogam-te esperança e coragem, alargando-te os horizontes. E todos se lembram igualmente de ti, desejando aproveites a riqueza das horas na construção do bem para a doce morada de tua porvindoura alegria, porque, amanhã, estaremos todos novamente reunidos no Lar da União Sublime, sem lágrimas e sem morte.
Scheilla
Médium: Francisco Cândido Xavier
http://www.luizbertini.net/mensagem2.html

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Reencarnação


Não lembramos das vidas passadas e nisso está a sabedoria de Deus. Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente. Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos, que presentemente se encontram junto de nós para a reconciliação. Por isso, existe a reencarnação.
Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as conseqüências de crimes perpetrados, ou mesmo sendo amparados, auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram. Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados em existências anteriores. A reencarnação, dessa forma, é a oportunidade de reparação, como é também, oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual. quando reencarnamos, trazemos um "plano de vida", compromissos assumidos perante a Espiritualidade e perante nós mesmos, e que dizem respeito à reparação do mal e à prática de todo o bem possível. Dependendo de nossas condições espirituais, podemos ou não ter escolhido as provas, os sofrimentos, as dificuldades que provarão nosso desenvolvimento espiritual.
A reencarnação, portanto, como mecanismo perfeito da Justiça Divina, explica-nos porque existe tanta desigualdade de destino das criaturas da Terra.
A finalidade da vida na Terra é, portanto:
Para expiarmos o mal praticado, pagando com sofrimento nossos erros;
Para provarmos ou medirmos nosso grau de evolução, ante as dificuldades da vida;
Para ajudarmos a humanidade e exemplificarmos o bem diante dos outros;
Para desempenharmos missão especial, no caso de espíritos elevados que prestam grandes serviços à humanidade.
Pelo mecanismo de reencarnação, verificamos que Deus não castiga. Somos nós os causadores, dos próprios sofrimentos, pela lei de "ação e reação".
Centro Espírita Porto da Paz - Porto Seguro - Bahia
http://www.portonet.com.br/cepp/Reencarnacao.htm

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Crença ou iluminação?


O que crê, apenas admite; mas o que se ilumina vibra e sente.
A palavra do guia é agradável e amiga, mas o trabalho de iluminação pertence a cada um.
Toda reforma terá de nascer no interior. Da iluminação do coração vem a verdadeira cristianização do lar, e do aperfeiçoamento das coletividades surgirá o novo e glorioso dia da Humanidade.
Emmanuel

“...e o Espírito de Deus movia-se sobre as águas”. (Gênese, cap. I)

Nova luz maravilhosa alvorece no horizonte do mundo fenomênico. No tépido regaço das águas, prepara-se o planeta para acolher o primeiro germe, princípio de novo modo de existir. O momento é solene. O universo assiste à gênese da suprema maravilha, amadurecida em seu seio, através de períodos incomensuráveis de lenta preparação, quase consciente do esforço titânico da Substância nascente, da qual brotará, no ponto culminante, a síntese máxima: a vida. Nasce a flor mais complexa e mais bela, em que mais límpido transparece o conceito da Lei e o pensamento de Deus. Deus, sempre presente no âmago das coisas, aparece sempre mais evidente à proporção que se ascende, em sua progressiva manifestação, Deus aproxima-se de Sua criatura.
Ao detonar da primeira centelha nos confins extremos do mundo dinâmico, saturado de passado e totalmente amadurecido, o universo tremeu evocador e clarividente.
A matéria existira,
movimentara-se a energia,
mas somente a vida saberia:
chorar ou alegrar-se,
odiar ou amar,
escolher e compreender;
compreender o universo e a Lei
e pronunciar o nome de seu Pai: Deus.
Nasce a vida; não a forma que vedes, mas o princípio que por si criará aquela forma para si mesma, como veículo e meio de ascensão. Naquele princípio que animará a primeira massa protoplasmática, existe o germe de todas as sucessivas e ilimitadas realizações da nova forma da Substância; para cima, subindo sempre, até às emoções e às paixões, permanece o germe do bem e do mal, de todo o vosso mundo ético e intelectual. A fuga eletrônica de um raio de sol transformar-se-á em beleza e alegria, sensação e consciência.
[63 - A GRANDE SÍNTESE - Nas fontes da vida ]

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Religião


O sentimento religioso é a base de todas as civilizações. Preconiza-se uma educação pela inteligência, concedendo-se liberdade aos impulsos naturais do homem. A experiência fracassaria. É ocioso acrescentar que me refiro aqui à moral religiosa, que deverá inspirar a formação do caráter e do instituto da família e não ao sectarismo do círculo estreito das Igrejas terrestres, que costumam envenenar, ai no mundo, o ambiente das escolas públicas, onde deverá prevalecer sempre o mais largo critério de liberdade de pensamento. Falo do lar e do mundo íntimo dos corações.
No dia em que a evolução dispensar o concurso religioso para a solução dos grandes problemas educativos da alma do homem, a Humanidade inteira estará integrada na religião, que é a própria verdade, encontrando-se unida a Deus, pela e pela Ciência então irmanadas.
Emmanuel

Diferenciação do ambiente


A diferenciação do ambiente
... A atmosfera interior impregnava-se de elementos balsâmicos, regeneradores. Cá fora, na rua, porém, o ar pesava. Acentuara-se-me, sobremaneira, a hipersensibilidade, diante das emanações grosseiras da rua. As lâmpadas elétricas semelhavam-se a globos pequeninos, de luz muito pobre, isolados em sombra espessa.
Aspirando as novas correntes de ar, observava a diferença indefinível. O oxigênio parecia tocado de magnetismo menos agradável.
Compreendi, uma vez mais, a sublimidade da oração e do serviço da Espiritualidade superior, na intimidade das criaturas.
A prece,
a meditação elevada,
o pensamento edificante, refundem a atmosfera, purificando-a.
A modificação, evidentemente, é inexprimível.
Entre as vibrações harmoniosas da paisagem interior, iluminada pela oração,
e a via pública, repleta de emanações inferiores, há diferenças singulares.
O pensamento elevado santifica a atmosfera em torno e possui propriedades elétricas que o homem comum está longe de imaginar. A rua, no entanto, é avelhantado repositório de vibrações antagônicas, em meio de sombrios materiais psíquicos e perigosas bactérias de variada procedência, em vista de a maioria dos transeuntes lançar em circulação, incessantemente, não só as colônias imensas de micróbios diversos, mas também os maus pensamentos de toda ordem.
André Luiz
(Ver: Psicosfera ambiental)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Psicometria


O objeto conserva as formas-pensamento de quem o possuiu. O objeto é animado pelas reminiscências que reavivam no tempo, através dos laços espirituais que ainda sustentam em torno do círculo afetivo que deixaram. O objeto fica envolvido pelas correntes mentais daqueles - encarnados ou desencarnados - que ainda se apegam a ele. Se estivéssemos interessados em conhecer esses companheiros e encontrá-los, um objeto nessas condições seria um mediador para a realização de nossos desejos. Isto é, podemos usar, para isso, alguma coisa em que a memória deles se concentram. Tudo o que se nos irradia do pensamento serve para facilitar essa ligação.
O pensamento espalha nossas próprias emanações em toda parte a que se projeta. Deixamos vestígios espirituais, onde arremessamos os raios de nossa mente.
Quando libertados do corpo denso, aguçam-se-nos os sentidos e, em razão disso, podemos atender, sem dificuldade, a esses fenômenos, dentro da esfera em que se nos limitam as possibilidades evolutivas. Isto é, não dispomos de recursos para alcançar o pensamento daqueles que se fizeram superiores a nós, o pensamento deles vibra em outra freqüência.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Êxtase


No êxtase, penetra em um mundo desconhecido, o dos Espíritos etéreos, com os quais entra em comunicação, sem que, todavia, lhe seja lícito ultrapassar certos limites, porque, se os transpusesse, totalmente se partiriam os laços que o prendem ao corpo. Cerca-o então resplendente e desusado fulgor, inebriam-no harmonias que na Terra se desconhecem, indefinível bem-estar o invade: goza antecipadamente da beatitude celeste e bem se pode dizer que pousa um pé no limiar da eternidade.
No estado de êxtase, o aniquilamento do corpo é quase completo. Fica-lhe somente, pode-se dizer, a vida orgânica. Sente-se que a alma se lhe acha presa unicamente por um fio, que mais um pequenino esforço quebraria sem remissão.
Nesse estado, desaparecem todos os pensamentos terrestres, cedendo lugar ao sentimento apurado, que constitui a essência mesma do nosso ser imaterial. Inteiramente entregue a tão sublime contemplação, o extático encara a vida apenas como paragem momentânea.
Considera os bens e os males, as alegrias grosseiras e as misérias deste mundo quais incidentes fúteis de uma viagem, cujo termo tem a dita de avistar.

Instinto

1. Tendência natural; aptidão inata.
2. Força de origem biológica, própria do homem e dos animais superiores, que atua de modo inconsciente, espontâneo, automático, independente de aprendizado.
3. Espécie de inteligência rudimentar que dirige os seres vivos em suas ações, à revelia de sua vontade e no interesse de sua conservação. O instinto torna-se inteligência instinto, age-se sem raciocinar; pela inteligência, raciocina-se antes de agir. No homem, confundem-se freqüentemente as idéias instintivas com as idéias intuitivas. Estas últimas são as que ele hauriu, quer no estado de desdobramento, quer nas existências anteriores e das quais ele conserva uma vaga lembrança.
http://www.annex.com.br/pessoais/confrariahpe/i.htm

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Sinta com o coração


Quando algo é feito com o coração aceso, tudo vira luz no olhar.
Quando algo é dito com o coração, só outro coração poderá compreender.
Há coisas que não são ditas, e outras, apenas sentidas; e só o coração perceberá.
Podemos estar em lugares diferentes neste momento, mas se os nossos corações estiverem acesos pelo amor, estaremos juntos numa mesma sintonia espiritual, que vence a distância e toca os nossos melhores sentimentos.
O coração sabe.
Ele conhece.
Ele ama!
Na eternidade da vida, em todos os planos de manifestação, ele pulsa no amor, assim como o universo pulsa no amor do coração de Deus. E todos nós estamos Nele, agora e sempre!

Wagner Borges

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Sentimento

O que acima de tudo caracteriza a alma humana é o sentimento. É por ele que o homem se prende ao que é bom, belo e grande; ao que será o seu amparo na dúvida, a sua força na luta, a sua consolação na prova. E tudo isso revela Deus. Deus é a grande alma universal, de que toda alma humana é uma centelha, uma irradiação. Cada um de nós possui, em estado latente, forças emanadas do divino Foco e pode desenvolvê-las, unindo-se estreitamente à Causa de que é efeito. Mas a alma humana ignora-se a si mesma; por falta de conhecimento e de vontade, deixa as suas capacidades interiores em letargo. Em lugar de dominar a matéria, deixa-se por ela freqüentemente dominar; eis a fonte dos seus males, das suas fraquezas, das suas provações.
LÉON DENIS

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Vibrações espirituais


Sendo os fluidos o veículo do pensamento, este atua sobre os fluidos como o som sobre o ar; ...
os fluidos nos trazem o pensamento,
como o ar nos traz o som.
Pode-se pois dizer, sem receio de errar, que há, nesses fluidos, ondas e raios de pensamentos, que se cruzam sem se confundirem, como há no ar ondas e raios sonoros.
Há mais: criando imagens fluídicas, o pensamento se reflete no envoltório perispirítico, como num espelho; toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa.
Tenha um homem, por exemplo, a idéia de matar a outro: embora o corpo material se lhe conserve impassível, seu corpo fluídico é posto em ação pelo pensamento e reproduz todos os matizes deste último; executa fluidicamente o gesto, o ato que intentou praticar. O pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira é pintada, como num quadro, tal qual se lhe desenrola no espírito.
Desse modo é que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo. Contudo, vendo a intenção, pode ela pressentir a execução do ato que lhe será a conseqüência, mas não pode determinar o instante em que o mesmo ato será executado, nem lhe assinalar os pormenores, nem, ainda, afirmar que ele se dê, porque circunstâncias ulteriores poderão modificar os planos assentados e mudar as disposições. Ele não pode ver o que ainda não esteja no pensamento do outro; o que vê é a preocupação habitual do indivíduo, seus desejos, seus projetos, seus desígnios bons ou maus.

Emmanuel

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Força mental


...Dezoito companheiros encarnados demoravam-se em rigorosa concentração do pensamento, elevado a objetivos altos e puros. Era belo sentir-lhes a vibração particular. Cada qual emitia raios luminosos, muito diferentes entre si, na intensidade e na cor. Esses raios confundiam-se à distância aproximada de sessenta centímetros dos corpos físicos e estabeleciam uma corrente de força, bastante diversa das energias da esfera espiritual. Essa corrente não se limitava ao círculo movimentado. Em certo ponto, despejava elementos vitais, à maneira de fonte miraculosa, com origem nos corações e nos cérebros humanos que aí se reuniam. As energias dos encarnados casavam-se aos fluidos vigorosos dos trabalhadores do plano espiritual, congregados em vasto número, formando precioso armazém de benefícios para os infelizes, extremamente apegados ainda às sensações fisiológicas.
Semelhantes forças mentais não são ilusórias, como pode parecer ao raciocínio terrestre, menos esclarecido quanto às reservas infinitas de possibilidades além da matéria mais grosseira.
André Luiz

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Pensamento

O pensamento, atua à feição de onda, com velocidade muito superior à da luz,
e a mente é dínamo gerador de força criativa.
Ora, sabendo que o bem é expansão da luz e que o mal é condensação da sombra, quando nos transviamos na crueldade para com os outros, nossos pensamentos, ondas de energia sutil, de passagem pelos lugares e criaturas, situações e coisas que nos afetam a memória, agem e reagem sobre si mesmos, em circuito fechado, e trazem-nos, assim, de volta, as sensações desagradáveis, hauridas ao contacto de nossas obras infelizes. Estudamos três tipos de almas que deixaram na existência última somente quadros tristes e lamentáveis, nos quais não dispõem de atenuantes que lhes empalideçam as faltas indiscutíveis.
André Luiz

domingo, 13 de janeiro de 2008

Carma


Indiscutivelmente, tanta dor reunida nas regiões de espíritos sofredores não seria justa se não viesse de quantos preferiram no mundo o trato diário com a injustiça. Não é claro, porém, que todos venhamos a colher o fruto da plantação que nos pertence? Na mesma leira de terra dadivosa e neutra, ...
quem acalenta a urtiga recolhe a urtiga que fere,
e quem protege o jardim tem a flor que perfuma.
O solo da vida é idêntico para nós todos. Não encontraremos aqui neste imenso palco de angústia almas simples e inocentes, mas sim criaturas que abusaram da inteligência e do poder, e que, voluntariamente surdas à prudência, se extraviaram nos abismos da loucura e da crueldade, do egoísmo e da ingratidão, fazendo-se temporariamente presas das criações mentais, insensatas e monstruosas, que para si mesmas teceram.
André Luiz

sábado, 12 de janeiro de 2008

Anjo da guarda.......mentor espiritual


Espírito que se incumbe da tarefa de amparar um outro espírito na etapa encarnatória - todas as pessoas possuem um. Geralmente, são designados os espíritos afins e simpáticos para estabelecerem tal relação. Um guia espiritual é, via de regra, um espírito mais evoluído que o seu protegido. Não raro, se vêem mães guiando filhos ou maridos guiando esposas, e assim por diante. Um guia acompanha o seu protegido oferecendo apoio num momento de sofrimento, esclarecimento numa hora de dúvida, ajuda num instante de perigo, etc. As pessoas, mesmo sem perceber, estão submetidas à influência benévola desse guia constantemente e, ao mínimo pensamento feito a ele, o bondoso espírito se faz presente e exerce sua tarefa caridosa e despretensiosa. Um guia está profundamente ligado a seu protegido por motivos de afinidade espiritual e sempre executa sua missão com um sentimento espontâneo de ajuda, porquanto essa ajuda também significa o seu próprio desenvolvimento e evolução. Essa terminologia de "anjo da guarda", utilizada seriamente por outras religiões, pode ser tomada "emprestada" pelo Espiritismo, pois se enquadra perfeitamente para esse espírito missionário: consiste no amigo constante e amoroso que Deus proporciona a todos os encarnados na difícil etapa carnal - é comumente também chamado de "protetor espiritual" ou de "mentor espiritual".
http://www.plenus.net/arquivos/glossario.html

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Processo de reencarnação

Assim como, para o Espírito, a morte do corpo é uma espécie de renascimento, a reencarnarão é uma espécie de morte, ou antes, de exílio, de clausura. reencarnará, como o homem sabe que morrerá. Mas, como este com relação à morte, o Espírito só no instante supremo, quando chegou o momento predestinado, tem consciência de que vai reencarnar. Então, qual do homem em agonia, dele se apodera a perturbação, que se prolonga até que a nova existência se ache positivamente encetada. À aproximação do momento de reencarnar, sente uma espécie de agonia. Procede como o viajante que embarca para uma travessia perigosa e que não sabe se encontrará ou não a morte nas ondas que se decide a afrontar. O viajante que embarca sabe a que perigo se lança, mas não sabe se naufragará. O mesmo se dá com o Espírito: conhece o gênero das provas a que se submete, mas não sabe se sucumbirá.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Centros vitais


Estudado no plano em que nos encontramos, na posição de criaturas desencarnadas, o corpo espiritual ou psicossoma é, assim, o veículo físico, relativamente definido pela ciência humana, com os centros vitais que essa mesma ciência, por enquanto, não pode perquirir e reconhecer.
No perispírito possuímos todo o equipamento de recursos automáticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a serviço da Inteligência, nos círculos de ação em que nos demoramos, recursos esses adquiridos vagarosamente pelo ser, em milênios e milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da evolução anímica.
É assim que, regendo a atividade funcional dos órgãos relacionados pela fisiologia terrena, nele identificamos:
o centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, centro que assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada, nas cintas de aprendizado que lhe corresponde no abrigo planetário. O centro coronário supervisiona, ainda, os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito, assim como as peças secundárias de uma usina respondem ao comando da peça-motor de que se serve o tirocínio do homem para concatená-las e dirigi-las. Ver: Sincronia de estímulos
Desses centros secundários, entrelaçados no psicossoma e, conseqüentemente, no corpo físico, por redes plexiformes, destacamos:
o centro cerebral contíguo ao coronário, com influência decisiva sobre os demais, governando o córtex encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células efetoras;
o centro laríngeo, controlando notadamente a respiração e a fonação;
o centro cardíaco, dirigindo a emotividade e a circulação das forças de base;
o centro esplênico, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sangüíneo;
o centro gástrico, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização,
e o centro genésico, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.
André Luiz

Propriedade do perispírito

Propriedade do Perispírito:- Capacidade Refletora.
O Perispírito, “em virtude dos tecidos rarefeitos de que se constituem”, reflete contínua e instantaneamente os estados mentais. Todo pensamento produz dois tipos de efeito:
gera na aura a sua imagem – forma pensamento – de acordo com a carga emocional;
influi na fisiologia dos centros vitais,
repercute no sistema nervoso, no sistema endócrino, no sistema sanguíneo, e demais vias de sustentação do edifício celular.
Os espíritos estampam no próprio corpo perispiritual os sofrimentos de que são portadores.

André Luiz

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Nosso corpo espiritual, em qualquer parte, refletirá luz ou a treva, o céu ou o inferno que trazemos em nós mesmos.

Emmanuel

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Consciência


"Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma. Aquele que, todas as noites, evocasse todas as ações que praticara durante o dia e inquirisse de si mesmo o bem ou o mal que houvera feito, rogando a Deus e ao seu anjo de guarda que o esclarecessem, grande força adquiriria para se aperfeiçoar, porque, crede-me, Deus o assistiria. Dirigi, pois, a vós mesmos perguntas, interrogai-vos sobre o que tendes feito e com que objetivo procedestes em tal ou tal circunstância, sobre se fizestes alguma coisa que, feita por outrem, censuraríeis, sobre se obrastes alguma ação que não ousaríeis confessar. Perguntai ainda mais: "Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo no mundo dos Espíritos, onde nada pode ser ocultado?"
"Examinai o que pudestes ter obrado contra Deus, depois contra o vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos. As respostas vos darão, ou o descanso para a vossa consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado."

Santo Agustinho

Livro dos Espíritos

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Espiritismo


O Espiritismo, tendo por objetivo a melhoria dos homens, não vem em absoluto buscar os que são perfeitos, mas aqueles que se esforçam por se transformar colocando em prática os ensinos dos Espíritos. O verdadeiro Espírita não é aquele que chegou ao objetivo, mas é aquele que quer seriamente atingi-lo. Quaisquer que sejam então seus antecedentes, ele será um bom espírita desde que reconheça suas imperfeições e que seja sincero e perseverante em seu desejo de se corrigir. O Espiritismo é para ele uma verdadeira regeneração, porque rompe com seu passado; indulgente para com os outros como queria que o fossem para com ele, não sairá de sua boca nenhuma palavra malevolente nem injuriosa para as pessoas. Aquele que em uma reunião se afastar da conveniência provará não somente uma falta de saber-viver e de urbanidade, mas uma falta de caridade; aquele que se melindra quando contrariado em suas opiniões e pretende impor sua pessoa ou suas idéias, fará prova de orgulho; ou, nem um nem o outro estará no caminho do verdadeiro Espiritismo, isto é do Espiritismo Cristão. Aquele que crê ter uma opinião mais justa que os outros a faria mais bem aceita pela doçura e pela persuasão; o azedume seria um grande erro de sua parte."
http://home.ism.com.br/~pauloaf/

O médium


O médium somente deve dar aos serviços da Doutrina a cota de tempo de que possa dispor, entre os labores sagrados do pão de cada dia e o cumprimento dos seus elevados deveres familiares.
A execução dessas obrigações é sagrada e urge não cair no declive das situações parasitárias, ou do fanatismo religioso.
No trabalho da verdade, Jesus caminha antes de qualquer esforço humano e ninguém deve guardar a pretensão de converter alguém, quando nas tarefas do mundo há sempre oportunidade para o preciso conhecimento de si mesmo.
Que médium algum se engane em tais perspectivas. Antes sofrer a incompreensão dos companheiros, que transigir com os princípios, caindo na irresponsabilidade ou nas penosas dívidas de consciência.
Emmanuel

domingo, 6 de janeiro de 2008

Prece aos futuros pais


“Pai de Amor e Sabedoria, digna-Te abençoar os filhos de Tua Casa Terrestre, que vão partilhar contigo, neste momento, a divina faculdade criadora! Senhor, faze descer, por misericórdia, a Tua bênção neste ninho afetuoso, transformado em asilo de reconciliação. Aqui nos reunimos, companheiros de luta no passado, acompanhando o amigo que retorna ao testemunho de humildade e compreensão de Tua lei!
“Oh! Pai, fortifica-o para a travessia longa do rio do esquecimento temporário, permite que possamos manter sempre viva a sua esperança, ajuda-nos, ainda e sempre, para que possamos vencer todo o mal!
“Concede aos que recebem agora o novo ministério de orientação do lar, com o nascimento de um novo filho, a Tua luz generosa e santificada, que dissipa todas as sombras! Fortalece-lhes, Senhor, a noção de responsabilidade, abre-lhes a porta de Tua confiança sublime, conserva-os na bendita alegria de Teu amor desvelado! Restaura-lhes as energias para que recebam, jubilosos, a missão da renúncia até ao fim, santifica-lhes os prazeres para que não se percam nos despenhadeiros da fantasia!
“Este, Senhor, é um ato de confiança de Tua bondade infinita que desejamos honrar para sempre! Abençoa, pois, o nosso trabalho amoroso e, sobretudo, Pai, suplicamos Tua graça para a nossa irmã que se entrega, reverente, ao divino sacrifício da maternidade. Unge-lhe o coração com a Tua magnanimidade paternal, intensifica-lhe o bom ânimo, dilata-lhe a fé no futuro sem fim! Sejam para ela, em particular, os nossos melhores pensamentos, nossos votos de paz e esperanças mais puras!
“Acima de tudo, porém, Senhor, seja feita a Tua vontade em todos os recantos do Universo, e que nos caiba, a nós, humildes servos de Teu reino, a alegria incessante de reverenciar-Te e obedecer-Te para sempre!...”

Alexandre - espírito orientador de André Luiz

André Luiz

A morte não é nada

A morte não é nada. Apenas passei ao outro mundo. Eu sou eu. Tu és tu.
O que fomos um para o outro ainda o somos. Dá-me o nome que sempre me deste. Fala-me como sempre me falaste, não mudes o tom, a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos. Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa, como sempre se pronunciou, sem nenhuma ênfase, sem rosto de tristeza.
A vida continua significando o que significou, continua sendo o que era. O cordão de união não se quebrou .Porque eu estaria fora de teus pensamentos, apenas porque eu estou fora da tua vista?Não estou longe, somente estou do outro lado do caminho.
Já verás, tudo esta bem...Redescobrirás meu coração, e nele redescobrirás a ternura mais pura.
Seca tuas lagrimas e, se me amas, não chores mais.
Que Deus te abençoe.
Santo Agostinho

sábado, 5 de janeiro de 2008

Obsessão infantil


Dentre as muitas psicopatologias graves de origem obsessiva, a que afeta a infância apresenta-se mais constrangedora, principalmente quando os desencarnados adversários acompanham a criança e se apresentam espiritualmente no instante do parcial desprendimento pelo sono, fazendo-a recordar dos deslizes morais de ontem, situação em que recuam para o corpo sob pesadelos atrozes, aos gritos e temores e irão instalando as fixações enfermiças pelo quais as futuras perseguições se tornam subjugações.
A criança obsidiada apresenta comportamento diferente, incontrolável, alternando dos estados agressivos aos de quietude depressiva e muitas vezes tentando a autodestruição. Nesses casos o mecanismo terapêutico é muito complexo em face de uma enorme ausência de cooperação consciente do enfermo infantil. O passe magnético é recomendável por envolver o doente em vibração de bem-estar, de harmonia e neutralizam as descargas magnéticas negativas de os alcançar.
Outras perseguições espirituais complicadas envolvem Espíritos vingadores, conscientes de sua condição de desencarnados, que sabem bem o que fazem e se comprazem nisso. O afastamento dessas criaturas não é nada fácil. Dominados pelo ódio, mostram-se intransigentes, irredutíveis, cristalizados de sentimentos e são refratários a todo tipo de tentativa de esclarecimento.
Muitos obsessores são hábeis e inteligentes, perfeitos estrategistas que planejam cada passo e acompanham as “vítimas” por algum tempo, observando suas tendências, seus relacionamentos, seus ideais. Identificam seus pontos vulneráveis (normalmente na área ligada ao comportamento sexual) e as exploram impiedosos.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Obsessão

O estado obsessivo procede da intimidade do homem exteriorizando-se em forma de tormentos físicos, mentais e emocionais. Seus ingredientes de causa remontam de vidas passadas de escorregões e quedas morais. Paixões, ódios, fanatismo, avareza e muitos outros fatores são as fontes geradoras da obsessão, que atualmente se constitui num dos mais terríveis flagelos da humanidade.
Visitado pelos obsidiados o Cristo penetrava psiquicamente nas causas da sua inquietude, e, usando de autoridade moral, libertava tanto os obsessores quanto os obsidiados, permitindo-lhes o despertar para a Vida, animados para a recuperação e à pacificação da própria consciência.
Mas o Cristo não libertou os obsidiados sem lhes impor a intransferível necessidade de renovação íntima, nem expulsou, os perseguidores inconsciente, sem fornecer-lhes o endereço de Deus.
Em qualquer processo de ordem obsessiva a parte mais importante do tratamento está reservado ao paciente. Sua fixação em permanecer no desequilíbrio constitui entraves de difícil remoção na terapia do refazimento. A terapia espírita é a do convite ao enfermo para a responsabilidade, convocando-o a uma auto-análise honesta, de modo a que ele possa destroçar em definitivo suas prevaricações.
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/obsessao/as-muitas-faces.html

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Mentor espiritual

Com todo o apreço que lhes devemos, é preciso considerar que são vanguardeiros do progresso, sem serem infalíveis. São grandes almas em abençoado processo de sublimação, credoras de nossa reverência pelo grau de elevação que já conquistaram, contudo, são Espíritos ainda ligados à Humanidade terrena e em cujo seio se corporificarão, de novo, no futuro, através do instituto universal da reencarnação, para o desempenho de preciosas tarefas.

Não são luminares isentos de errar. Não podemos exigir deles qualidades que somente transparecem dos Espíritos que já atingiram a sublimação absoluta. São altos expoentes de fraternidade e conhecimento superior, porém, guardam ainda consigo probabilidades naturais de desacerto. Primam pela boa-vontade, pela cultura e pelo próprio sacrifício no auxílio incessante aos companheiros reencarnados, mas podem ser vítimas de equívocos, que se apressam, contudo, a corrigir, sem a vaidade que, em muitas circunstâncias, prejudica os doutos da Terra. Compreendem que algo sabem, mas esse algo é muito pouco daquilo que lhes compete saber. Entregam-se, desse modo, a preciosas cruzadas de serviço e, dentro delas, ajudam e aprendem. Auxiliam e são auxiliados. Não poderia ser de outro modo. Sabemos que o milagre não existe como derrogação de leis da Natureza. Somos irmãos uns dos outros, evolvendo juntos, em processo de interdependência, no qual se destaca o esforço individual.
André Luiz
http://www.guia.heu.nom.br/mentor_espiritual.htm

Perispírito


Perispírito - (do grego: em torno, e do latim: Spiritus, alma, espírito) é o envoltório sutil e perene da alma, que possibilita sua interação com os meios espiritual e físico. Empregada pela primeira vez por Allan Kardec, no item 93 de “O Livro dos Espíritos”. Alma e perispírito constituem o espírito.

O homem é um ser triplo:

Espírito;

Perispírito

e Corpo físico

Figuremos, primeiramente, o Espírito em união com o corpo.

O Espírito é o ser principal, pois que é o ser que pensa e sobrevive.

O corpo humano não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele deixa, quando usada.

Além desse invólucro material (corpo humano), tem o Espírito um segundo corpo, semimaterial (o perispírito), que liga o Espírito ao corpo humano.

Por ocasião da morte, o Espírito despoja-se do corpo humano, porém não do perispírito. Esse invólucro semimaterial, que tem a forma humana, constitui para o Espírito um corpo fluídico, vaporoso, mas que, pelo fato de nos ser invisível no seu estado normal, não deixa de ter algumas das propriedades da matéria.

O Espírito não é, pois, um ponto, uma abstração; é um ser limitado e circunscrito, ao qual só falta ser visível e palpável, para se assemelhar aos seres humanos.

Atingindo a maioridade moral pelo raciocínio, cabe a nós aprimorar as manifestações do nosso perispírito e enriquecer-lhe os atributos, porque todos os nossos sentimentos e pensamentos, palavras e obras, nele se refletem, gerando conseqüências felizes ou infelizes, pelas quais entramos na intimidade da luz ou da sombra, da alegria ou do sofrimento.

Emmanuel

Conceito Gnóstico de Karma


A lei da balança, a lei do Karma rege toda a criação. Toda causa se transforma em efeito e todo efeito se transforma em causa novamente.

Foi nos dada liberdade e livre escolha e podemos fazer o que quisermos, porém é claro que temos que responder diante de Deus por todos nossos atos. Qualquer ato de nossa vida, bom ou mau, tem conseqüências. A lei de ação e reação governa o curso de nossas vidas, e cada nova existência é produto da vida anterior.O Karma é lei de compensação, não de vingança. Há quem confunda essa Lei Cósmica com "determinismo" ou com "fatalismo", ao crer que tudo que nos acontece já está previamente determinado. É verdade que os atos humanos determinam nossa herança, a educação e o meio [em nascemos]. Mas também é verdade que o homem tem o livre arbítrio e pode modificar seus atos, educar seu caráter, formar hábitos superiores, combater debilidades e fortalecer virtudes.

O Karma é um remédio aplicado para nosso próprio bem. Infelizmente, as pessoas em vez de se inclinarem reverentemente diante do eterno Deus vivo, protestam, blasfemam, se justificam, se desculpam, lavam as mãos. Com tais protestos em nada modificam o Karma; ao contrário: torna-se ainda mais duro e severo.

http://www.gnosisonline.org/Psicologia_Gnostica/conceito_karma.shtml

Anjos



Os Espíritos elevados, como os profetas antigos, não devem ser considerados como anjos ou como Espíritos eleitos.
Como missionários do Senhor, junto à esfera de atividade propriamente material, os profetas antigos eram também dos “chamados” à luminosa sementeira.
Para a nossa compreensão, a palavra “anjo”, neste passo, deve designar somente as entidades que já se elevaram ao plano superior, plenamente redimidas, onde são “escolhidos” na tarefa sagrada dAquele cujas palavras não passarão. O Eleito, porém, é aquele que se elevou para Deus em linha reta, sem as quedas que nos são comuns, sendo justo afirmar que o orbe terrestre só viu um eleito, que é Jesus-Cristo.
A compreensão do homem, todavia, em se tratando de angelitude, generalizou a definição, estendendo-a a todas as almas virtuosas e boas, nos bastidores da sua literatura, o que se justifica, entendendo-se que a palavra “anjo” significa “mensageiro”.
Emmanuel - 1940

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Comunicação espiritual


Não pode haver profanação na comunicações com o além-túmulo, quando haja recolhimento e quando a evocação seja praticada respeitosa e convenientemente. A prova de que assim é tendes no fato de que os Espíritos que vos consagram afeição acodem com prazer ao vosso chamado. Sentem-se felizes por vos lembrardes deles e por se comunicarem convosco. Haveria profanação, se isso fosse feito levianamente. A possibilidade de nos pormos em comunicação com os Espíritos é uma dulcíssima consolação, pois que nos proporciona meio de conversarmos com os nossos parentes e amigos, que deixaram antes de nós a Terra. Pela evocação, aproximamo-los de nós, eles vêm colocar-se ao nosso lado, nos ouvem e respondem. Cessa assim, por bem dizer, toda separação entre eles e nós. Auxiliam-nos com seus conselhos, testemunham-nos o afeto que nos guardam e a alegria que experimentam por nos lembrarmos deles. Para nós, grande satisfação é sabê-los ditosos, informar-nos, por seu intermédio, dos pormenores da nova existência a que passaram e adquirir a certeza de que um dia nos iremos a eles juntar.

Salmo 23 - Davi






O Senhor é o meu pastor e nada me faltará.
Ele me faz descansar em campinas verdejantes e me leva à águas tranqüilas.
O eterno me dá novas forças e me guia no caminho certo.
Ainda que eu caminhe por um vale escuro como a própria morte, não temerei.



Pois Deus, está comigo, Tu me proteges e me diriges.
Preparas um banquete para mim onde meus inimigos possam ver.
Sou teu convidado de honra e enches meu copo até a borda.
Sei que a tua bondade e o teu perdão ficarão comigo enquanto eu viver.
E todos os dias da minha vida, morarei na tua casa.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Caminhos evolutivos


Lembrei-me dos desregramentos de toda a sorte a que se entregam as criaturas humanas, em todos os países, doutrinas e situações, complicando os caminhos evolutivos, criando laços escravizantes, enraizando-se no apego aos quadros transitórios da existência material, alimentando enganos e fantasias, destruindo o corpo e envenenando a Alma.
Num transporte de justificada admiração, redargüi:
— Recordando o cativeiro dos Espíritos encarnados no plano da sensação, consola-nos saber que há um prêmio aos raríssimos homens que vivem na sublime arte do equilíbrio espiritual mesmo na carne.
Por mais estranho que possa parecer, semelhantes exceções existem no mundo. Passam, freqüentemente, para o plano espiritual, entre os anônimos da Crosta, sem fichas de propaganda terrestre, mas com imenso lastro de espiritualidade superior.
André Luiz